O capital humano tem um valor estratégico fundamental no novo ambiente de negócios. Nesse sentido, a área de formação tem um papel estratégico, principalmente em tempos de pandemia.
A área de Recursos Humanos é responsável por levar a cabo as medidas que potenciam as competências e conhecimentos das pessoas que integram a organização ou empresa que representam.
Além de garantir que estejam prontos para realizar suas tarefas e assumir os novos desafios que o contexto exige.
Nesse sentido, o treinamento torna-se um modificador da gestão da empresa, por isso é considerado um elemento fundamental para o seu crescimento. Investir na formação do pessoal irá potencializar o seu desenvolvimento e facilitar a consecução dos objetivos da empresa.
Se o grau de preparação dos funcionários for alto, sua produtividade também será. A formação contínua permite que os colaboradores de uma empresa planejem, melhorem e executem suas tarefas com mais eficiência, além de se articular com as demais áreas da organização.
Quais são as funções da área?
A área de formação reduz a complexidade dos processos, integra-os, estrutura-os e ordena-os, para preservar e transmitir o conhecimento.
Dessa forma, as empresas conquistam uma posição diferenciada no mercado, pois conseguem manter sua validade e inovar por meio de seus processos.
Se uma organização não avançar de forma equilibrada no nível de treinamento de seus funcionários, sofrerá consequências como estagnação, retrocesso ou incapacidade de competir no mercado.
O que acontece durante o treinamento?
No treinamento, modifica-se o conhecimento, ou seja, o conjunto de dados que se refere a um conceito; habilidades, que colocam o conhecimento em ação; e atitudes, como a predisposição do funcionário ou a perspectiva pessoal sobre determinados assuntos.
Ou seja, os recursos fundamentais que a empresa possui e que estão em poder dos indivíduos que a compõem.
Então, quais são os objetivos essenciais do treinamento?
Primeiro, há uma relação entre o que é necessário e o que é ensinado. Em outras palavras, o treinamento deve responder a uma necessidade da organização.
Os esforços que a instituição realiza na formação devem surgir das necessidades concretas e específicas do pessoal. Para isso, deve-se utilizar uma ferramenta fundamental para a área: a detecção de necessidades e análise, que permitirá identificar se uma situação contém ou não um problema de treinamento.
Então a área deve garantir que o que é ensinado seja aprendido. Para realizar esta ação, os recursos devem ser selecionados para poder satisfazer a aprendizagem em tempo hábil; e certifique-se de que as pessoas possam aprender.
Nesse ponto, faz-se necessário o papel de duas figuras: o designer instrucional, que é a pessoa encarregada de pensar e projetar como será o treinamento; e o formador ou facilitador, que deve garantir o acompanhamento do desenho didático.
Outro objetivo é que o aprendizado seja transferido para a tarefa. O sucesso do treinamento depende do grau de comprometimento dos responsáveis pelas pessoas treinadas, pois são eles que acompanham essa mudança e criam o contexto adequado para que os novos hábitos se instalem.
Também é importante que o que é transferido para a tarefa seja sustentado ao longo do tempo. Esse estado é alcançado quando a frequência de uso do que foi aprendido se torna habitual, ou seja, o aprendizado é sustentado a partir da mesma prática diária.
Como surge a necessidade de formação de pessoal?
Existem alguns indicadores para a área de Recursos Humanos que mostram a necessidade de treinamento dos colaboradores.
Por um lado, se o desempenho do pessoal na avaliação de desempenho diminui ou é ruim em todos os setores, não apenas em um caso específico, é necessário incorporar um treinador à equipe para que ele treine os funcionários de forma forma homogênea e revisa novamente os procedimentos.
Ao mesmo tempo, se forem introduzidos novos métodos ou ferramentas de trabalho, desde processos a softwares ou equipamentos, é fundamental formar os colaboradores no seu manuseamento. A área de Recursos Humanos deve cuidar do planejamento dos treinamentos e da comunicação com os colaboradores.
É normal que a empresa ou organização sofra rotatividade de pessoal, nestes casos deve ser designado um funcionário capaz de treinar o novo integrante do setor. O coaching empresarial pode ser um bom recurso para promover a pertença e elevar os níveis de qualidade numa determinada área.
O conhecimento e a experiência dos trabalhadores são outros pontos prioritários na atribuição de determinadas tarefas ou atividades em cargos-chave.
Se algum deles não for atendido, o treinamento pode capacitá-los a desempenhar adequadamente sua nova função.
O treinamento eficaz não apenas resolverá os conflitos atuais, mas, a longo prazo, melhora a prática de funcionários novos e seniores.
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